quinta-feira, 3 de abril de 2008
Poema para ti (II)
Os campos
A relva húmida
As flores
O toque das mãos
junto à vidraça
Sinais
Sorrisos
Os vaivéns de beijos
O encontro
As mãos entrelaçadas
O toque ousado e subtil
O desejo
Os corpos suados, quentes
Enroscam-se como no cio das serpentes
Acariciam-se por inteiro
Sugam os poros, a respiração
Aceleram as batidas do coração
Amam-se como dois animais selvagens
Os olhos explodem num brilho estelar
Os gritos como de um lobo
defloram os ouvidos
Fazem perder os sentidos
Fazem ir aos céus e voltar
E aí, no auge do êxtase, do deleite,
alimentam-se o corpo e a alma
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