segunda-feira, 21 de abril de 2008

Barco Ancorado 21/04/2008


O vocalista dos The Cure completa esta segunda-feira 49 anos. Robert James Smith nasceu em Blackpool, Inglaterra, a 21 de Abril de 1959. É o vocalista, guitarrista e compositor dos The Cure, líder e único membro da banda a permanecer desde a sua formação. Tornou-se um ícone e uma referência para a música alternativa.
Quase trinta anos após o seu primeiro concerto com os The Cure, Robert Smith elevou esta banda ao estatuto de culto, apesar de na década de 90 este reconhecimento quase nunca tenha sido feito, sendo constantemente negligenciado e esquecido por aqueles que faziam e seguiam as novas modas e tendências da música da década.

O novo século deu-lhe finalmente o reconhecimento devido, com um sem número de bandas a declararem reverência aos The Cure e a Robert Smith, para além de várias publicações agora lhe reconhecerem méritos no desenvolvimento da música alternativa, entre as quais a revista Q, que lhes atribuiu o prémio "The Most Inspiring Band."
Em 2005 foi distinguido individualmente com um prémio Ivor Novello, que se destina a compositores, pelo seu estatuto internacional.

Robert Smith ajudou a popularizar o estilo "gótico" de vestir com a sua imagem de marca; lábios esborratados de batom e o cabelo preto completamente despenteado, uma imagem que ele adoptou desde os primeiros anos da década de 80. Segundo o baixista dos Banshees, Steve Severin, Robert usou pela primeira vez o batom de siouxsie em 1983 após ter usado ópio. No entanto, Robert afirma que usou maquilhagem desde muito novo.
As suas letras para os primeiros álbuns da banda - particularmente Faith, Pornography, e posteriormente Disintegration - estão centrados nos temas de depressão, solidão, isolamento e perda. O ambiente sombrio destes primeiros álbuns, juntamente com a sua imagem em palco, cimentou a imagem "gótica" pioneira da banda, embora sem qualquer intenção de iniciar uma moda ou movimento.
A estética da banda foi de obscura a psicadélica a começar no álbum The Top. Em 1986, Smith foi mais longe na mudança de imagem ao aparecer em palco com o cabelo cortado bastante curto (isto pode ser visto no In Orange, um concerto no sul de França editado em video em 1987) e em fotos de imprensa usando calções de futebol e pólos.

Apesar da imagem pública de Smith sugerir uma pessoa deprimida, ele afirmou que as suas canções não reflectem a maneira como se sente sempre, ou mesmo a maior parte do tempo.
"Na altura em que escrevemos o Disintegration... era apenas acerca de como eu verdadeiramente estava, como me sentia. Mas não sou assim o tempo todo. Essa é a dificuldade de escrever músicas que são um bocado deprimentes. As pessoas pensam que és assim o tempo todo, mas eu não penso isso. Simplesmente escrevo quando estou deprimido", explicou o líder dos The Cure.

Alinhamento
The Cure – The love cats
The Cure – Love song
The Clash – Rock the Kasbah
The Smiths - Ask
INXS – Beautiful girl
The Cure – Boy´s don´t cry
David Bowie – China girl
Radiohead – There, there
Billy Idol – Eyes without a face
The Cure - Lullaby

Sem comentários: