segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Barco Ancorado 30/11/2009




A E Street Band, o grupo que acompanha Bruce Springsteen desde 1972, pode estar perto de arrumar as botas e deixar de fazer digressões.
O rumor começou depois de Springsteen terminar a tournée "Working on a Dream", no dia 22 de Novembro. No centro da questão parece estar a idade dos membros do grupo. Recorde-se que a história da E Street Band foi abalada em 2008 pelo falecimento do teclista Danny Federeci, devido a doença prolongada. Entretanto, o saxofonista Clarence Clemons, de 67 anos, e o guitarrista Nils Lofgren, de 58 anos, ambos foram submetidos a cirurgias recentes de substituição da anca.



Segundo o site pollstar.com, o concerto do dia 22 ajudou a alimentar os rumores sobre o final da E Street Band, o grupo que muitos consideram a melhor banda do mundo, depois de Springsteen ter tocado na íntegra o primeiro álbum de estúdio, "Greetings From Asbury Park" de 1973, nunca antes apresentado ao vivo do princípio ao fim. Durante a digressão "Working on a Dream", Springsteen e a E Street Band só tinham tocado na íntegra discos como "Born to Run"(1975) e "Darkness on the Edge of Town" (1978). Além da presença inesperada do disco que iniciou a história comum entre o Boss e a banda, o alinhamento do concerto contou também com interpretações de temas como 'I (Don't Want To) Hang Up My Rock and Roll Shoes' e 'Rocking All Over the World', um tema original de John Fogerty.



Além de Clemons e Lofgren, a formação da E Street Band conta, de momento, com Roy Bittan, Patti Scialfa, Garry Tallent, Steven Van Zandt, Max Weinberg, Soozie Tyrell e Charles Giordano. Além da afamada e histórica colaboração com Bruce Springsteen, o supergrupo já trabalhou com nomes como Bob Dylan, David Bowie, Grateful Dead, Aretha Franklin e Peter Gabriel, entre muitos outros. Agora, a E Street Band parece estar perto do fim da sua longa carreira.



Alinhamento
Bruce Springsteen - Paradise
Bruce Springsteen – The rising
Tom Petty – Into the great wide open
Neil Young – Off the road
Bruce Springsteen – My city of ruins
Bob Dylan – Life is hard
Van Morrison – Brown eyed girl
Elvis Costello - Alison
Bruce Springsteen – Working on a dream

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Barco Ancorado 27/11/2009




Robbie Williams pode vir a criar uma revolução nas leis do mercado musical, agora que foi revelado que pretende vender parte dos direitos e receitas dos seus discos, digressões e merchandise a instituições financeiras.
O ex-Take That lançou recentemente o novo disco, "Reality Killed The Video Star", álbum que fecha o contrato milionário que Williams assinou com a EMI em 2002 e que previa a edição de quatro discos - além do novo álbum, falamos de "Escapology" (2002), "Intensive Care" (2005) e "Rudebox" (2006).

Williams parece não ter vontade de continuar ligado à EMI e está à procura de investidores para financiarem o seu futuro musical. De acordo com Tim Clark, o manager do cantor britânico, o plano é criar uma só companhia para onde sejam canalizadas as receitas criadas por Robbie Williams, desde toques de telemóvel a concertos. Os lucros seriam então repartidos pelos vários investidores.


«Podes comprar os serviços que precisas. Desde a distribuição ao marketing. A verdade é que tudo o que uma editora faz, um grupo de investidores pode fazer melhor», explicou Tim Clark ao The Guardian, acrescentando que «com 48 milhões de discos vendidos na sua carreira a solo, Robbie Williams já não precisa do tipo de apoio que um artista novo precisa».
Take 4
Os potenciais investidores poderão até vir a lucrar com o cada vez mais certo regresso de Williams aos Take That. Resta saber se haverá espaço para o revolucionário modelo de gestão apresentado por Robbie Williams no fragilizado mercado musical. Recorde-se que o novo disco "Reality Killed The Video Star", apesar de ter entrado directamente para o segundo lugar da tabela de vendas britânica, foi o primeiro álbum a solo do cantor a não conseguir chegar ao topo da contagem.


Alinhamento
Robbie Williams - Millenium
Robbie Williams – She´s the one
James Blunt – Carry you home
Ronan Keating – When you say nothing at all
Robbie Williams - Feel
Boyzone – No matter what
Texas – Put your arms around me
Robbie Williams - Angels

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Barco Ancorado 26/11/2009


Rihanna recebeu uma oferta de 500 mil dólares (cerca de 330 mil euros) de cachet para actuar num hotel em Abu Dhabi nos Emirados Árabes Unidos.
Segundo uma fonte próxima da cantora, Rihanna aceitou a proposta como forma de compensação pelo cancelamento do concerto naquele país no passado mês de Maio. Na altura, a cantora ainda estava a sofrer o impacto mediático da agressão de Chris Brown.

A actuação em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, será o primeiro espectáculo da cantora de 'Disturbia' no Médio Oriente. Mas Rihanna não vai ser a única a lucrar com a passagem para o ano 2010. Por exemplo, Alicia Keys vai receber cerca de 250 mil dólares (165 mil euros) para actuar em Manhattan, Nova Iorque, cidade que também recebe os Green Day para um concerto no programa especial de fim de ano da NBC.

Alinhamento
Rihanna - Unfaithful
Rihanna - Disturbia
The Pussycat Dolls - Buttons
Beyoncé - Halo
Britney Spears - Everytime
Rihanna - Rehab
Leona Lewis – A moment like this
Destiny´s Child – Say my name
Rihanna – Umbrella (ft Jay Z)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Barco Ancorado 25/11/2009


My Brightest Diamond faz uma mini-digressão em Portugal com três datas em Dezembro. O projecto de Shara Worden vem apresentar o segundo e mais recente disco, "A Thousand Shark's Teeth", editado no ano passado.
No dia 2 de Dezembro, My Brightest Diamond toca no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa. No dia 4, sobe ao Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, e no dia seguinte no Auditório de Espinho.
Com uma educação musical clássica, a cantora, compositora e multi-instrumentista nova-iorquina cruza influências da ópera, música de câmara e rock.

My Brightest Diamond é o nome do projecto musical da multi-instrumentista Shara Worden, licenciada em técnica vocal e que também estudou ópera com alguns "pesos pesados".
Para quem ouça pela primeira vez estas músicas e pense detectar um "não sei quê" de música clássica, acertou. A mistura do clássico com o pop presente neste projecto tem sido grandemente elogiada pela crítica aos seus dois CD, "Bring Me the Workhorse" e o novíssimo "A Thousand Shark's Teeth.
No ano passado Shara Worden fez mais de 185 concertos partilhando palcos com Sufjan Stevens, The Decemberists, The National, St. Vincent, Devotchka, Rasputina e tantos outros.

O que mais impressiona, depois de testemunhar a beleza inexplicável de “A Thousand Shark’s Teeth”', o mais recente álbum de My Brightest Diamond, é se dar conta que o projeto foi inteiramente gestado por Shara Worden: não bastasse ser dona de um vocal intensamente emocional, profundo e extenso, a intérprete ainda compõe as melodias e letras sofisticadíssimas, bem como se encarrega pela produção e pelos arranjos irretocáveis de todas as canções do disco, mostrando que talento ela continua a ter de sobra, em todos os aspectos da produção musical.

Ouvir My Brightest Diamond é ouvir música de ténue sensualidade que ganha força descomunal na sua metade final pela intensificação dos acordes de toda a instrumentação num crescendo melódico fabuloso que, quando e onde quer que se esteja, anestesia o tempo e o mundo ao redor no momento em que a escutamos.
My Brightest Diamond vai fazer uma mini-digressão em Portugal com três datas em Dezembro. No dia 2 toca no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa. No dia 4, sobe ao Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, e no dia seguinte surge no Auditório de Espinho.

Alinhamento
My Brightest Diamond – Bass player
My Brightest Diamond – To Pluto´s moon
Joan as Police Woman – To America (ft Rufus Wainwright)
My Brightest Diamond – From the top of the world
The Decemberists - Sleepless
My Brightest Diamond – Goodbye forever

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Barco Ancorado 24/11/2009


Os Rolling Stones reeditaram o clássico de 1971, 'Wild Horses', num pacote digital já disponível para download, que inclui a versão original, uma versão minimalista editada em 1995 no disco "Stripped" e ainda um vídeo com uma interpretação ao vivo, gravada em 1976.

Aparentemente, a banda britânica não quis que o tema ficasse na memória das novas gerações apenas devido à versão de Susan Boyle, tema que é também o primeiro avanço para "I Dreamed a Dream", o disco de estreia do fenómeno do programa "Britain's Got Talent". O álbum chegou ontem às lojas.
A cantora escocesa foi a convidada de domingo do equivalente norte-americano do talent show britânico, "The X-Factor", durante o qual interpretou precisamente a sua rendição para 'Wild Horses'.

A versão original de 'Wild Horses' foi escrita em 1969 pelo guitarrista dos Stones, Keith Richards, e pelo vocalista Mick Jagger, mas só viria a ser editada no disco de 1971, "Sticky Fingers". Hoje em dia é um dos temas mais conhecidos dos Rolling Stones, tendo sido objecto de versões de artistas tão díspares como The Sundays, Neil Young, Garbage, Iron & Wine, Guns n' Roses, Jewel, Mazzy Star, Dave Matthews e Natasha Beddingfield, entre muitos outros.

Alinhamento
Rolling Stones – Wild horses
Rolling Stones - Angie
Led Zeppelin – All my love
Creedence Clearwater Revival – Have you ever seen the rain
Rolling Stones – Out of tears
The Beatles – A day in the life
Bob Dylan – Lay lady Lay
Rolling Stones - Wild horses

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Barco Ancorado 23/11/2009


Os ex-membros dos Velvet Undergound, Lou Reed, Maureen Tucker e Doug Yale, vão estar lado a lado numa aparição pública rara marcada para o dia 8 de Dezembro, na Biblioteca de Nova Iorque.
O trio vai estar à conversa com o jornalista de música David Fricke num debate incluído na programação da rubrica "LIVE from the New York Public Library".

O encontro único vem na sequência da publicação de "The Velvet Underground: New York Art", uma colecção de fotografias inéditas, posters e trabalhos gráficos assinados por Andy Warhol, a lado de letras escritas à mão por Lou Reed, críticas e flyers, entre muitas outras coisas.
Recorde-se que a formação original dos Velvet Underground contava ainda com John Cale, Sterling Morrison e o baterista Angus McLise, substituído logo no início da história do grupo por Maureen Tucker. Nico foi a mítica vocalista convidada para o álbum de estreia, o clássico "Velvet Underground & Nico", de 1967.

O grupo nova-iorquino separou-se no início dos anos 70. Houve ainda em 1993 uma reunião esporádica dos Velvet Underground que incluiu a participação numa digressão mundial dos U2, enquanto banda de primeira parte.
Nico faleceu em 1988 e Sterling Morrison morreu em 1995. John Cale e Lou Reed são hoje em dia reconhecidos tanto pelo seu trabalho no antigo grupo como pelas suas bem sucedidas carreiras a solo.

Alinhamento
Velvet Underground – I´m waiting for the man
Velvet Underground – Venus in Furs
The Doors – Five to one
Iggy Pop – Spanish coast
Sonic Youth – Teenage riot
Velvet Underground – I´ll be your mirror
Patti Smith – Free money
David Bowie – This is not America
Velvet Underground – Femme fatale

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Barco Ancorado 20/11/2009


Santana actua no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, no dia 25 de Maio de 2010. A notícia é avançada pelo Correio da Manhã. O guitarrista norte-americano traz a Lisboa o espectáculo "Supernatural Santana - A Trip Through the Hits".
'Jingo', 'Gypsy Queen' e 'Europa' fazem parte do alinhamento do concerto.

Esta será a quarta vez que Santana passa pela capital. Desta vez, o autor de 'Maria Maria' traz dez músicos a acompanhá-lo. O último concerto do guitarrista no nosso país ocorreu no Rock in Rio, em 2006.
Os bilhetes são postos à venda na próxima segunda-feira por preços que variam entre os 25 e os 45 euros.

Alinhamento
Santana – Oye como va
Santana – Maria, Maria
Eric Clapton – My father´s eyes
Gary Moore – Parisienne walkways
Santana – Smooth (ft Rob Thomas)
Dire Straits – So far away
Peter Frampton – Baby, I love your way
Santana – The game of love (ft Michelle Branch)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Barco Ancorado 19/11/2009


O disco de estreia dos Strokes, "Is This It", foi considerado o melhor da década para o semanário britânico New Musical Express (NME).
A lista de 50 álbuns apresenta "Up the Bracket" dos britânicos Libertines no segundo lugar, seguido de "XTRMNTR" dos Primal Scream, na terceira posição.

Os Arctic Monkeys com "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not" (em 4º) e os Yeah Yeah Yeahs com "Fever to Tell" (em 5º) fecham os cinco primeiros classificados da lista da NME.
Os Libertines conseguem uma dobradinha ao colocarem ainda o disco homónimo no 24º lugar da lista. A façanha é repetida pelos Yeah Yeah Yeahs, com "Show Your Bones" (32º), Arcade Fire, com "Funeral" (7º) e "Neon Bible" (33º), The Streets, com "Original Pirate Material" (9º) e "A Grand Don't Come for Free" (16º), Radiohead, com "In Rainbows" (10º) e "Kid A" (14º), e White Stripes, com "Elephant" (18º) e "White Blood Cells" (19º) .

Entre os 20 primeiros da lista da NME, encontram-se os The Strokes, The Libertines, Primal Scream, Arctic Monkeys, Yeah Yeah Yeahs, PJ Harvey, Arcade Fire, Interpol, The Streets, Radiohead, At The Drive In, LCD Soundsystem, The Shins, Queens Of The Stone Age, Sufjan Stevens, The White Stripes e Blur.

Alinhamento
The Strokes - Reptilia
The Strokes – The end has no end
Yeah Yeah Yeahs - Phenomena
PJ Harvey – The letter
The Strokes – 12 51
Arcade Fire - Rebellion
Interpol - Specialist
Radiohead – High and dry
Sufjan Stevens - Chicago

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Barco Ancorado 18/11/2009


O biógrafo Charles Cross veio a público anunciar a sua teoria de que o sucesso do clássico de 1971 dos Led Zeppelin, 'Stairway to Heaven', se deve ao facto de ter a duração necessária para os radialistas fazerem uma pausa para fumar um cigarro.
Segundo o principal biógrafo da histórica banda britânica, pelo menos 100 locutores de rádio afirmaram que o tema «tem a duração perfeita de uma pausa para o cigarro».

«A canção tornou-se um sucesso por acaso. Juro que falei com mais de 100 DJs que me confessaram que só passavam a música porque dava tempo para saírem do estúdio e fumarem um cigarro até ao fim. Bastava ter um minuto a mais que já seria longa demais», comentou Cross ao New York Post.

Curiosamente 'Stairway to Heaven' nunca foi lançada como single pela banda, mas é um dos temas mais rodados de sempre dos Led Zeppelin. Segundo Cross, a popularidade da música tem hoje em dia efeitos diferentes dentro do próprio grupo já que o guitarrista Jimmy Page adora tocar o crescendo de guitarra que torna o tema tão reconhecível, solo que é odiado pelo vocalista Robert Plant. O biógrafo indica mesmo que o ódio de Plant pela canção é a principal razão para a resistência à reunião da mítica banda, tudo porque «Plant não quer cantar 'Stairway to Heaven' todos os dias».

Alinhamento
Led Zeppelin – Stairway to heaven
Led Zeppelin – All my love
Pink Floyd – Learning to fly
Led Zeppelin – The battle of Evermore
The Doors – Light my fire
Led Zeppelin – Whole lotta love

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Barco Ancorado 17/11/2009


Norah Jones é bastante mais que um fenómeno de vendas global que bate aqui e ali recordes. Filha de mãe com uma boa colecção de discos de jazz e de um pai que é uma lenda da música mundial (Ravi Shankar) mas que sempre esteve fisicamente distante da sua vida, Norah Jones tem um brilhozinho especial na alma. É esse brilho que, uma vez mais, emana do seu mais recente álbum de originais. Chama-se "The Fall" e acaba de ser editado. Passa esta terça-feira no Barco Ancorado.

Ao quarto álbum de originais, "The Fall", Norah Jones volta a não prescindir de se reunir com os melhores músicos e conselheiros. Ryan Adams é um dos vários co-autores das canções de "The Fall" (Jesse Harris, Mike Martin e Will Sheff também foram ajudar Norah Jones na composição). E entre os vários instrumentistas, constam os créditos do lendário guitarrista Marc Ribot (que Tom Waits e Elvis Costello bem conhecem em alguns dos seus discos).

"The Fall" é pop mainstream da melhor qualidade, com perfume de americana e consciência histórica da riqueza musical dos Estados Unidos. Ouvir Norah Jones neste álbum é como imaginar os Mazzy Star com maiores afinidades com o jazz e a soul. A estrela norte-americana canta miando - e fá-lo com uma sensualidade sempre quente.

A amplitude de "The Fall" é grande. A disciplina vocal de Norah Jones consegue conviver bem com a desalinhada slide-guitar ao lado (generosa em ecoar efeitos). A cantora expande-se entre o clube de jazz fumarento da sub-cave de Nova Iorque e um charmoso bar da estrada americana que gostamos de ver nos filmes. E nestes termos, a flexibilidade da popularidade de Norah Jones tanto pode atingir o simpatizante de Diana Krall como o fã de country-rock.

Alinhamento
Norah Jones – Back to Manhattan
Norah Jones – Chasing pirates
Katie Melua – If the lights go out
Diana Krall – Just the way you are
Madeleine Peyroux – Don´t wait too long
Norah Jones – Tell tour Mama
Joss Stone - Spoiled
Lisa Ekdahl – Cry me a river
Michael Bublé - Everything
Norah Jones – Light as a feather

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Barco Ancorado 16/11/2009


Dave Grohl não queria. O alinhamento não é perfeito. Mas a história dos Foo Fighters é demasiado corajosa para não ser relembrada, daí a edição do recente 'Greatest Hits'.
Na história da música de grande alcance popular, o caso dos Foo Fighters assume contornos notáveis. Tal como após a morte de Ian Curtis, os Joy Division se reinventaram nos New Order, Dave Grohl «imitou», do outro lado do Atlântico, a metamorfose, ainda que sem Krist Novoselic, o outro Nirvana sobrevivente depois da morte de Kurt Cobain. Ainda assim, levou consigo, Pat Smear, guitarrista convidado nos Nirvana.

Se os New Order cruzaram a linguagem cinzenta de Manchester com a música de dança, primeiro a de Nova Iorque, e mais tarde, a que chegava então das Ilhas Baleares, os Foo Fighters sempre foram uma banda de rock cru e directo, como os Nirvana eram. Ambos partiram sensivelmente das mesmas referências, dos Beatles aos Pixies.

Por essa razão, torna-se ainda mais impressionante perceber como Dave Grohl construiu um universo tão particular que, em comparação com o de Kurt Cobain, tem menos alguns quilos de raiva e um sentido de humor mais nítido. Basta lembrar vídeos como «Learn To Fly» ou «Breakout» para se perceber.

Mesmo que editada contra a sua vontade, esta antologia conta também a história de um homem, Dave Grohl, que não se acomodou aos milhões recebidos em direitos de autor dos Nirvana. E o que é certo é que os Foo Fighters continuam no topo ao fim de década e meia de rock.

Alinhamento
Foo Fighters – Times like these
Foo Fighters – All my life
Audioslave – Be yourself
Nirvana – Where did you sleep last night
Pearl Jam – Last kiss
Foo Fighters – Walking after you
Chris Cornell – Long gone
Bush - Swallowed
Foo Fighters – Long way to ruin

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Barco Ancorado 13/11/2009


Sting acaba de editar o seu mais recente álbum, "If On a Winter's Night". A nova edição agrupa canções dedicadas ao Inverno. Para o músico esta é «uma época fria e por vezes cruel mas também mágica e potenciadora de imaginação, cheia de histórias e fantasmas. Quis criar com este disco uma ponte entre esses dois opostos. As trevas e a luz», diz o músico britânico, que revela preferir o «calor, o Verão, o Outono e a Primavera» ao Inverno.

Sting passou seis meses a fazer a recolha das canções que podemos ouvir no seu novo disco, uma viagem que o levou de volta à sua terra natal, Newcastle, no norte da Inglaterra. «O Inverno normalmente leva-nos de volta a casa. De volta à família. Às nossas raízes. Então o meu instinto levou-me a ir buscar músicos da minha cidade e filtrar os temas através da sua sensibilidade. Para lhes dar um sentimento intemporal», comenta Sting. A canção mais antiga do disco foi escrita no século XIV e chama-se 'There Is No Rose of Such Virtue". Gabriel's Message', 'Cold Song' e 'Cherry Tree Carol' são outros dos temas do alinhamento.

Quanto a vir a Portugal, o autor de 'Englishman in New York' informa que não será este Inverno, já que as datas ao vivo de promoção do disco já estão marcadas para cidades como Nova Iorque e Paris, acrescentando que não pode «levar este disco para concertos no Verão, não faz sentido». O compositor britânico revela que gostava de vir mais vezes ao nosso país e que gosta imenso da língua portuguesa: «uma língua maravilhosa», diz.
Entre os planos do músico para 2010, está também uma digressão com uma orquestra sinfónica, «da qual não posso dar mais pormenores», acrescentou Sting.

Alinhamento
Sting – Soul cake
Sting – Gabriel´s message
Peter Gabriel – Don´t give up
Chris Rea – The blue café
Sting – Cold song
Elton John - Sacrifice
Simply Red – You make me feel brand new
Seal – Love´s divine
Sting – The hurdy gurdy man

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Barco Ancorado 12/11/2009


Esta noite são leiloados cerca de 300 artigos de António Variações em mais de 200 lotes diferentes, na Sala Vieira da Silva do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Os seus objectos de profissão de barbeiro (de pentes de plástico a secadores de mão), as suas roupas extravagantes, cartazes de filmes, manuscritos (como da canção 'É P'ra Amanhã'), cassetes e outros bens foram postos a leilão a preços para todo o tipo de carteiras - as bases de licitação variam entre os 20 e os 4.000 euros.

Do leilão de artigos de António Variações «fica de fora muita coisa, até porque era um coleccionista», explica o irmão do mais irreverente artista português do século XX, Jaime Ribeiro, acrescentando que António Variações, cabeleireiro de profissão, «passava dias inteiros na Feira da Ladra a comprar brinquedos, malas de senhora, santinhos…».

Era, inicialmente, desejo da família fazer-se um museu dedicado a António Variações onde se pudesse expor os numerosos objectos pessoais do cantor.
António Variações foi um ícone pop nacional dos anos 80 e também o fundador do primeiro cabeleireiro unissexo em Portugal.

António Variações nasceu em 1944 e, embora tivesse exercido a sua profissão durante anos, sonhava com uma carreira musical, que só alcançou no final dos anos 70, destacando-se pela sua identidade muito própria, da roupa aos penteados, que ainda hoje, 25 anos após a sua morte, inspira as novas gerações.

Alinhamento
António Variações – Sempre ausente
António Variações – Estou além
Jorge Palma – Bairro do amor
G.N.R. - Nunca mais digas adeus
Rádio Macau – Sempre mais
António Variações – Perdi a memória
Clã – Bairro do Oriente
Sérgio Godinho – Pode alguém ser quem não é
António Variações – Anjinho da guarda

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Barco Ancorado 11/11/2009


Steven Tyler pode estar de saída dos Aerosmith. O rumor começou depois do vocalista ter afirmado à Classic Rock Magazine que não sabia o que ia fazer nos próximos tempos, «mas que teria a ver consigo próprio, a marca Tyler».
Em entrevista ao jornal Las Vegas Sun, o guitarrista Joe Perry dá a entender que o histórico vocalista se afastou do grupo. «O Steven [Tyler] saiu. Pelo menos é o que me parece. Não sei mais do que vocês sobre esta questão. Aterrei há duas noites e vi online que o Steven tinha dito que ia sair do grupo. Não sei se é definitivo», comentou o músico, não se furtando a confirmar que a banda está a passar por um período mais difícil.

Ainda a propósito da eventual saída de Steven Tyler, o guitarrista Joe Perry diz: «eu prefiro escolher as minhas batalhas. Nos últimos meses não quis puxar a corda. Não quero que ele cancele mais concertos. Queria mesmo fazer estes últimos quatro. Não queríamos estar a telefonar-lhe a fazer pressão, com o risco de o chatearmos por uma razão qualquer. Por isso deixámos a poeira assentar. Subimos a palco [no concerto no Abu Dhabi Grand Prix, na mesma noite das declarações de Tyler] e pronto, é como vos disse, saí do avião e vi isto na internet», explicou Perry, informando que o cantor não falou com qualquer membro da banda, nem atendeu o telefone.

O baixista Tom Hamilton também confirma o momento de tensão dentro do veterano grupo. «Estamos sempre com problemas e desafios. Mas algures na mente de cada um está também a certeza de que a única coisa que nos permite passar momentos inesquecíveis com este concerto em Abu Dhabi é o facto de sermos esta banda», comentou Hamilton ao Boston Herald.
Resta saber se a saída de Steven Tyler e a face mais reconhecível dos Aerosmith significa o final da carreira de quase 40 anos da banda.

Alinhamento
Aerosmith - Crazy
Aerosmith – Dream on
Gun´s Roses - Patience
Bon Jovi – Thank you for loving me
Aerosmith – I don´t wanna miss a thing
Scorpions – Always somewhere
Aerosmith – Livin´on the edge

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Barco Ancorado 10/11/2009


A ícone da soul Macy Gray sobe hoje ao palco do Coliseu dos Recreios, em Lisboa. A cantora norte-americana traz na bagagem aquele que é o seu último álbum de originais, "Big". Recorde-se que Macy Gray actuou no ano passado em Portugal, mais concretamente no festival Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia.

Quando se via confrontada com a questão relativa ao que queria ser quando fosse grande, cantora nem sequer aparecia na lista das profissões citadas. Talvez aparecesse Diva...
Filha de um trabalhador metalúrgico e de uma professora de matemática, Macy Gray estudou piano durante sete anos e sempre gostou de música, apesar de ver interdita a possibilidade de fazer parte desse mundo. Influenciada pela colecção de discos dos pais, na sua maioria de música soul, a cantora estabeleceu, desde cedo, o contacto com nomes como Sly Stone, Stevie Wonder, Marvin Gaye, Al Green, Aretha Franklin, Patti LaBelle e James Brown. Consciente da particularidade da sua voz, Macy Gray nunca pensou em ser cantora e chegou mesmo a deixar de falar, para evitar ouvir os comentários desagradáveis proferidos pelos seus colegas de escola.
Ironicamente, foi pela mão de um colega de faculdade que gravou os seus primeiros temas. Os dois escreveram em conjunto algumas canções, gravando-as com a voz de Macy que, supostamente, seria depois substituída pela de outra cantora. No entanto, o amigo faltou ao combinado deixando intacta a gravação, que deu que falar a partir do momento em que começou a circular.
Em Los Angeles, foi convidada para integrar uma banda de jazz que actuava em hotéis da cidade, oportunidade que não rejeitou. Posteriormente, Macy e os colegas da banda abriram o "We Ours", um café onde actuavam, frequentado por nomes como Roots e Tricky.
O nome da cantora começou a ser cada vez mais divulgado e a sua reputação, como vocalista, cresceu a olhos vistos.

A meio da década de 90, surgiu a oportunidade de Macy Gray assinar contrato com a editora Atlantic Records, do qual resultou um álbum que nunca chegou a ser editado. Ao sentir-se derrotada, Macy regressou a Canton, cidade onde nasceu, no Ohio, e começou a trabalhar como dactilógrafa para estudantes, perto de uma faculdade.
Foi algum tempo depois, com o apoio de Jeff Blue, da Zomba Music, que a cantora regressou à cidade dos anjos, onde se juntou ao catálogo da Epic Records, editora para a qual foi editado o seu álbum de estreia, "On How Life Is", produzido por Andrew Slater, manager dos Wallflowers e de Fiona Apple.
"On How Life Is", editado em 1999, é um disco muito pessoal, desenvolvido com base em experiências da vida de Macy Gray, contadas sobre um cenário feito de ritmos funk, hip-hop, jazz e rock. "Do Something", o primeiro single, foi nomeado para os Grammys na categoria de Melhor Performance Vocal R&B Feminina, valendo-lhe também a nomeação para o Grammy na categoria de Melhor Artista Revelação.

Apesar do êxito da sua carreira musical, Macy Gray pretende conciliar a agitação dos concertos com a actividade que desempenhava anteriormente, o cinema. Antes de descobrir as potencialidades da sua voz, a cantora frequentou um curso de escrita de guiões na University of Southern California Film School e já começou a escrever um baseado numa história autobiográfica.
Discos mais recentes como "The Trouble With Being Myself" (de 2003) ou "Big" (de 2007) têm ajudado Macy Gray a manter-se na primeira divisão da soul.

Alinhamento
Macy Gray - Don´t come around
Macy Gray - Sweet baby
Joss Stone - Killing time
Alicia Keys - Fallin
Macy Gray - Do something
Lauryn Hill - Can´t take my eyes of you
Nneka - Stand strong
Amy Winehouse - You know I´m no good
Macy Gray - A moment to myself

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Barco Ancorado 09/11/2009


Os U2 actuaram na passada semana na Porta de Brandenburg,em Berlim, para celebrar os 20 anos da queda do Muro que separou as Repúblicas Federal e Democrática da Alemanha.
O concerto foi transmitido em directo durante a cerimónia de entrega dos Prémios Europeus da MTV e contou com a colaboração de Jay-Z para uma interpretação a duas vozes com Bono de 'Get Up, Stand Up' de Bob Marley, mas acabou por ficar na história devido a outra razão.

Tudo porque os organizadores do espectáculo de entrada livre (os 10 mil bilhetes disponibilizados foram requisitados online em menos de três horas), colocaram os U2 a tocar na histórica praça berlinense, um dos locais por onde passava o mítico Muro, atrás de uma barreira que impossibilitava que os assistentes sem bilhete e os restantes berlinenses vissem a banda irlandesa. Quem passou pela Brandenburg Gate não deixou de notar a ironia de celebrar a queda de um muro, erguendo outro.

Os responsáveis pela MTV já vieram a público explicar a decisão: «trabalhámos com as autoridades da cidade para construir uma barreira temporária, para dar segurança ao público, aos residentes e aos negócios da área», pode ler-se num comunicado de imprensa.

Curiosamente, os U2 levaram para casa o Prémio para a Melhor Banda ao Vivo na cerimónia dos EMAs, que decorreu na capital germânica.
O Muro de Berlim começou a ser derrubado no dia 9 de Novembro de 1989, pondo um ponto final na divisão europeia e nos mais de 40 anos de Guerra Fria. Este momento histórico foi antecedido em um ano por uma maratona de concertos no lado Ocidental da barreira, por onde passaram, entre outros, os Pink Floyd e Michael Jackson, com o intuito de acabar de vez com a separação na capital alemã. Os 20 anos da queda do Muro são celebrados esta segunda-feira com os norte-americanos Bon Jovi como protagonistas do cardápio musical das cerimónias oficiais.

Alinhamento
U2 – White as snow
U2 – Cedars of Lebanon
INXS – Beautiful girl
R.E.M. - Everybody hurts
Coldplay - Clocks
U2 – No line on the horizon
Simple Minds – Let there be love
U2 – Unknown caller

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Barco Ancorado 6/11/2009


A cantora Beyoncé foi a grande vencedora da cerimónia dos MTV European Music Awards 2009, que decorreu ontem em Berlim. A estrela pop levou para casa três estatuetas, nas categorias de Melhor Vídeo [por 'Ladies (Put a Ring on It)'], Melhor Música (por 'Halo') e Melhor Artista Feminina.

Melhor Vídeo: Beyoncé - Single Ladies (Put a Ring on It)
Melhor Música: Beyoncé - Halo
Melhor Artista Masculino: Eminem
Melhor Artista Feminina: Beyoncé
Melhor Artista Urbano: Jay-Z
Melhor Grupo: Tokio Hotel
Best Banda de Rock: Green Day
Melhor Revelação: Lady Gaga
Melhor Performance Ao Vivo: U2
Melhor Banda Alternativa: Placebo
MTV Artist Push: Pixie Lott
Melhor Perfomance World Stage: Linkin Park
O Melhor na Europa: maNga (da Turquia)

As actuações ao vivo dos MTV EMAs estiveram por conta dos U2, Beyoncé, Jay-Z, Green Day, Leona Lewis, Tokio Hotel, Foo Fighters e Shakira. A apresentação da cerimónia esteve por conta de Katy Perry.

Alinhamento
Beyoncé – Single ladies (put a ring on it)
Beyoncé - Halo
Eminem – 8 Mile
Jay-Z – Bonnie & Clyde (ft Beyoncé)
Beyoncé – Crazy in love
U2 - Elevation
Placebo – Special needs
Linkin Park – Shadow of the day
Beyoncé – Sweet dreams

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Barco Ancorado 5/11/2009



A esta hora são entregues em Berlim, na Alemanha, os Prémios Europeus da MTV de 2009. Lady GaGa e Kings of Leon, com cinco indicações e Beyoncé, com quatro, são os artistas mais nomeados da noite.
A apresentação da cerimónia na 02 World de Berlim está a cargo da norte-americana Katy Perry, à semelhança do ano passado. O também norte-americano Pete Wentz, dos Fall Out Boy, é o apresentador digital e Joss Stone, ela sim europeia, toma conta das intervenções a partir do tapete vermelho, durante a chegada dos artistas.


A britânica Leona Lewis e os alemães Tokio Hotel, a jogar em casa em Berlim, defendem as cores da Europa no cardápio de actuações ao vivo, ao lado da armada americana composta por Beyoncé, Green Day, Jay-Z, Foo Fighters e a colombiana Shakira.


Jonas Brothers, Backstreet Boys e os actores David Hasselhoff, Jean Reno, Juliette Lewis e Asia Argento, são alguns dos nomes previstos para entregar os galardões ao longo da cerimónia desta noite dos Prémios Europeus da MTV, em Berlim. Entre as surpresas já anunciadas espera-se a estreia do novo vídeo de Beyoncé, 'Sweet Dreams', no qual conta com a presença de Lady GaGa.


Alinhamento
Lady GaGa - Poker face
Kings of Leon - Sex is on fire
Katy Perry - Thinking of you
Joss Stone - Right to be wrong
Leona Lewis - A moment like this
Tokio Hotel - Forgotten children
Green Day - 21 Guns
Foo Fighters - Walking after you

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Barco Ancorado 4/11/2009


Chama-se «Between Waves», foi lançado na segunda-feira e é o disco mais pop de David Fonseca e, simultaneamente, aquele em que faz sentido falar-se de estabilidade em comparação com o passado recente.
No percurso pós-Silence 4, cada novo disco de David Fonseca é sinónimo de mudança. «Sing Me Something New» resgatou algumas memórias da banda, «Our Hearts Will Beat As One» aproximou-o de território indie, «Dreams In Colour» confirmou a faceta optimista. E «Between Waves»?
É o que vamos descobrir no Barco Ancorado desta quarta-feira.

Em «Between Waves», pela primeira vez, não há sinais de ruptura, ainda que o processo de feitura do disco tenha sido antónimo dos anteriores (David Fonseca tocou todos os instrumentos e só depois foram introduzidos alguns sons «exteriores). Um exemplo dessa continuidade: apenas duas canções em que as folhas do Outono caem.

«Between Waves» é um disco pop extremamente eficiente que prolonga o estado de graça já demonstrado em «Dreams In Colour». David Fonseca encontrou uma estabilidade que parecia pouco provável no espírito de um eterno insatisfeito como o próprio se assume.
Hoje, a grande batalha que trava não está tanto na criação mas na forma como faz chegar a música aos ouvidos do público. E por outro lado, «Between Waves» é também o álbum em que mais se aproxima do universo de um outro cantautor: Bruce Springsteen. O que só pode ser visto como um óptimo sinal.

Alinhamento
David Fonseca – (Baby) all I ever wanted
David Fonseca – A cry 4 love
Rita Redshoes – Choose love
The Gift - Music
David Fonseca – Little things II
Hands on Approach – If you give up
The Legendary Tiger Man – Life aint enough for you (ft Asia Argento)
David Fonseca – This one is so different

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Barco Ancorado 03/11/2009


Passados muitos anos, os reformulados Skunk Anansie regressam esta noite ao Coliseu dos Recreios, em Lisboa. A fisgada do grupo está na promoção à compilação recente "Smashes and Trashes".
Além dos poucos temas novos, o público anseia pelas canções que fizeram da banda de Skin um dos gigantes do rock dos anos 90.

«Pediram-nos para voltarmos a estar juntos para preparar a colectânea de carreira, "Smashes and Trashes", e quando nos juntámos todos na mesma divisão decidimos que era boa ideia a reunião. Começámos a escrever novas canções e foi aí que percebemos 'é isto e é óptimo'. A paixão da banda ainda estava lá toda. Foi esse o gatilho que despoletou tudo», diz Ace. «Agora ainda temos mais energia. Não valia a pena voltarmos se não fossemos tão explosivos como antes», acrescenta Skin, justificando o regresso a Portugal dos Skunk Anansie.

A "Greatest Hits Tour" não podia deixar de passar por Portugal, um dos países que mais carinho dá a Skin e companhia. «Adoro Portugal. Venho cá pelo menos uma vez por ano de férias. Gosto muito da vossa costa», diz a vocalista dos Skunk Anansie. Entre as recordações do grupo das visitas anteriores, ficou claro, o público português. «A malta no Coliseu, em Lisboa, em 1999, estava louca. Pessoas literalmente a cair dos balcões. Estava um ambiente incrível, só espero que desta vez consigamos fazer o mesmo», comenta Skin, deixando o desafio.

Alinhamento
Skunk Anansie - Secretly
Skunk Anansie - Brazen
PJ Harvey – To bring you my love
Garbage - Milk
The Cranberries - Analyse
Skunk Anansie – Tracy´s flow
4 Non Blondes – What´s up
The Smashing Pumpkins - 1979
Skunk Anansie – You´follow me down

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Barco Ancorado 02/11/2009


A revista Forbes estima que o cantor Michael Jackson já rendeu 72 milhões de dólares (mais de 48 milhões de euros) desde que morreu em Junho passado.
Na previsão de dinheiro encaixado entre Outubro de 2008 e Outubro de 2009, numa lista elaborada pela famosa publicação de economia e finanças, Michael Jackson alcançou a marca de 90 milhões de dólares, 80% dos quais nos últimos 5 meses.

Michael Jackson é a terceira celebridade falecida que mais dinheiro factura. No topo desta lista encontra-se o estilista Yves Saint Laurent (com 350 milhões de dólares), logo seguido pela dupla de compositores para musicais Richard Rodgers e Oscar Hammerstein (com 235 milhões de dólares, os dois juntos).
Elvis Presley, o ex-Beatle John Lennon e Jimi Hendrix também constam no top 13 das celebridades mortas que maior receita fazem, respectivamente nas posições nº 5, nº 7 e nº 12.

As 13 celebridades citadas engrossam uma receita total de 886 milhões de dólares (cerca de 593 milhões de euros), o número mais elevado dos últimos nove anos que a Forbes calculou. No ano passado, por exemplo, o top 13 ficou-se pelos 194 milhões de dólares (130 milhões de euros), uma receita substancialmente inferior à do ano presente.

Alinhamento
Michael Jackson – You are not alone
Michael Jackson – Heal the world
Whitney Houston – Saving all my love for you
Madonna – Don´t cry for me Argentina
Michael Jackson – One more chance
George Michael – Miss Sarajevo
Mariah Carey – Without you
Michael Jackson – One day in your life