quarta-feira, 19 de março de 2008
Sentidos
Na festa vermelha dos sentidos,
verto o sangue do amor, incómoda utopia
Dobro o corpo e entrego-me
sem remorso
à féerica farsa dos tristes
de quem ousou ter esperança
Sobre a ilusão, enfim desfeita,
de fados,
de flores,
do amante em madrugadas
de íntimo e sereno desfalecer,
pousa a névoa do esquecimento
Verto o sangue, sangro o seio
Se pudesse secar o pranto,
seria suave a inelutável dor
(enfim morto)
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1 comentário:
A esperança deve ser a última coisa a morrer...
Vive !!!
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