quinta-feira, 27 de março de 2008

Decadência


Queria sentar-me na poltrona suada
de noites em branco e dormir
Como só os anjos o fazem, em paz
Fingir que tudo não passa de um sonho
E que o sol brilha lá fora mais forte que nunca
chamando-me para a vida
Mas tudo é breu

Não encontro a saída para o meu sofrimento
Enlouqueço de dor e miséria humana
Não mais sou eu,
não mais sou nada,
poeira lançada nas infinitas profundezas do meu ser
e onde me vejo num espelho que não reflecte a vida,
mas o cansaço de quem não é capaz de sorrir,
de quem vive os prantos da decadência do espírito

Falo sozinho, insane na minha solidão,
onde ninguém me encontra e onde fujo dos olhares alheios

Não quero piedade
Porque se nada me contenta para quê fingir?!

2 comentários:

Anónimo disse...

Hà dias assim. :(
Nem a vontade nos faz erguer das cinzas.

Ass....Fénix

marta pinto disse...

Prepara uma mala, com as coisas lindas e positivas do teu passado e parte na descoberta de outros mundos...
Pára de sofrer !!! Vira a página e redescobre a esperança.