sábado, 8 de março de 2008
Crepúsculo
Saio à tarde cinzenta
No ar o odor de flores
e os sons de lamentação
Saio na solidão difícil
do campo estéril
No ar o odor de flores
e os sons de lamentação
Na escuridão crescente de longitude
passa-me como uma iluminação
Difícil, ponderoso e barulhento
Tão ponderoso e belo como a escuridão
Assisto encantado
e escuto os sons da lamentação
No ar fragrante suave
os carris longos, escuros cinzentos
lisos como uma serpente
Uma coisa suave grita na distância
Mas os sons são difíceis e pesados
No ar o odor de flores e os sons de lamentação
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