terça-feira, 4 de março de 2008
Há dias em que entras nos meus dias
Há dias em que entras nos meus dias
E soletro cada gota quando me desfaço
em espuma e não distingo o branco
do branco do lençol
É uma ignorância
que salva e sinto tudo o que vejo
como se o visse dos meus ou dos teus olhos
Ou de alguém que não passou por mim
e talvez nem passe
Por isso não pergunto
onde estou ou onde estão as coisas
As gaivotas caminham apressadas
Os candeeiros acendem para a noite
Fechamos os olhos para nos perdermos
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