sexta-feira, 14 de março de 2008
Olhos desesperados
Não é este papel branco
Esse pedaço de vazio frio
Essa fogueira ardente
Que tem sombra de inferno
Não são as horas do vento repentino
Não é o pranto que corre
Com desgraça solta na face
Na manhã que nunca chega
Não é o alerta
Com morte irrigando as veias
A morbidez em sentido fixo
Verdadeiro amor das mazelas
Não é a falta de amor
Nem a paulada no crânio inocente
Não é a psicose em vírus
Nem é o espanto do mundo
Não é a febre surpresa
Nem o habitante voraz
Nem a agonia do infeliz
São apenas olhos desesperados
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1 comentário:
O verdadeiro amor, nunca morre. Quando e se um dia existiu.
Quando existe amor, entre dois seres, as coisas são e devem ser feitas em sintonia.
Quando não chegamos a uma concordância, há falha no amor. Nunca existiu casamento verdadeiro, mas sim uma ilusão que nunca passou a amor e que dumorou a revelar-se.
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