quinta-feira, 26 de março de 2009

Barco Ancorado 26/03/2009


Diana Ross é simplesmente uma das mais bem sucedidas cantoras da segunda metade do século XX, destacando-se a partir da década de 60 ao serviço das Supremes até aos dias de hoje, onde continua a acumular sucessos numa fulgurante carreira a solo.
Em 1959, Diana e três amigas (Mary Wilson, Florence Ballard e Barbara Martin) resolvem formar um grupo vocal ao qual resolvem chamar The Primettes. No ano seguinte assinam pela editora Motown e acabam por mudar o seu nome para The Supremes, já em 1961.
Com a nova designação e Cindy Birdsong no lugar de Florence Ballard, as Supremes arrancam rumo ao estrelato, assinando sucesso atrás de sucesso e dominando as tabelas de discos mais vendidos até ao final da década.
Esta quinta-feira, Diana Ross completa 65 anos.

Em 1969 Diana Ross resolve deixar as Supremes e arriscar uma carreira a solo. Mantendo-se na Motown, a cantora começa a trabalhar com a dupla de compositores e produtores Nickolas Ashford e Valerie Simpson que lhe escrevem quatro sucessos dignos de entrada no top-40, incluindo o tema "Ain't No Mountain High Enough", que chega mesmo ao primeiro em 1970.
Mas a sua carreira artística não se fica pela música. Diana passa também pelo cinema, estreando-se em 1972 no filme "Lady Sings The Blues", uma película que conta a história da vida da cantora de jazz Billie Holiday. A respectiva banda-sonora também lhe ficou entregue e com ela chega mesmo ao topo da tabela de álbuns mais vendidos, recebendo ainda uma nomeação para os Óscares desse ano.
No ano seguinte, Ross regressa com novo álbum de nome "Touch Me In The Morning" que entra para o top-10 dos EUA. Ainda nesse ano registe-se a colaboração com Marvin Gaye no disco "Diana & Marvin", gravado em dueto com o cantor, e que lhe vale mais três grandes sucessos.
Nos anos subsequentes, Diana continua a registar álbuns de sucesso como "Love Hangover" de 1976, um disco com fortes influências disco-sound e a participar em filmes como "The Wiz", em 1978.

A década de 80 começa em grande com "Diana", um álbum muito bem sucedido que chega à marca de platina, que inclui hits como "Upside Down" ou "I'm Coming Out".
No ano seguinte a artista regista talvez o maior sucesso da sua carreira com o tema "Endless Love", cantado em dueto com Lionel Ritchie, que é incluído na banda-sonora do filme homónimo.
Em 1982, já depois de ter abandonado a Motown, lança "Silk Electric", um disco que chega ao ouro e que inclui o hit "Muscles", composto e produzido pelo seu amigo Michael Jackson.
Na segunda metade da década o seu volume de vendas começa a diminuir e a cantora decide regressar à Motown pela qual edita, em 1988, o álbum "Love Supreme".

Nos primeiros anos da década de 90, a música de Diana Ross começa a sofrer algumas alterações, passando agora a cantora a debruçar-se mais sobre os standards da pop.
Em 1993, a Motown edita uma caixa retrospectiva sobre a sua carreira intitulada "Forever Diana". Um ano depois chega às bancas a autobiografia da cantora.
Em 1995 é editado o álbum "Take Me Higher" e é preciso esperar mais quatro anos até chegar ao público "Everyday Is a New Day", o seu último disco da década de 90.
Em 2000 Diana Ross regressa com "Gift Of Love", o seu mais recente trabalho até ao momento, até porque em 2004 sucedeu um caso marcadamente negativo na sua vida, quando foi presa ao ser encontrada a conduzir em contramão em estado de embriaguez. No ano anterior já havia estado numa clínica para dependentes de álcool e drogas. Nada que impeça a crítica de continuar a dizer que Diana Ross é uma diva lendária. Uma das maiores inspirações para todas as cantoras de R&B.

Alinhamento
Diana Ross – Chain reaction
Diana Ross – Baby love
Gladys Knight – Licence to kill
Donna Summer – Love to love you baby
Diana Ross – I will survive
Lionel Richie – Just for you
Roberta Flack – Killing me softly with this song
Michael Jackson – You are not alone
Diana Ross – Endless love

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