terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Solidão


Sombras. Assombros!... Escombros!
Faces soerguidas e perdidas pelo mural da vida

Passa como passa
O tempo em negras fumaças...

Os vitrais partem-se e traem
Mostrando o presente moribundo

A semente perdida desfaz-se
Na terra húmida e hostil
Segregada de ódios e molhada de lágrimas

Novamente a era da incerteza...
O tempo perdido em vão
O espaço coberto de negras nuvens...
Anunciando a solidão

1 comentário:

marta pinto disse...

Retratas muito bem, o teu estado de alma neste meomento.
Continua Abel, tens um excelente e grande talento.

O meu maior desejo é poder ler no futuro, coisas mais alegres e motivadoras, para que, quem lê, retire o testemunho de que vale a pena lutar, sem nunca baixar os braços....

O tempo tudo cura...e nada é impossível Àquele que tudo pode.
O sonho comanda a vida, nunca deixes de sonhar.

Sê feliz

Marta Pinto