segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Barco Ancorado 28/09/2009


Tori Amos prepara o lançamento de um novo disco chamado "Midwinter Graces". A edição é dedicada ao Inverno e integra versões de temas sazonais como 'Star of Wonder' e 'What Child, Nowell', ao lado de canções inéditas da compositora norte-americana.
"Midwinter Graces" tem lançamento marcado para o dia 10 de Novembro. Esta será a segunda edição de Tori Amos este ano, depois de "Abnormally Attracted to Sin".

Não são raras as vezes em que a música de Tori Amos é fruto de comparações com a de Kate Bush e Joni Mitchel, devido à poesia inerente às letras que escreve e ao facto de ter trazido o piano de volta ao universo do rock & roll.
Tori Amos começou a actuar em bares, ao mesmo tempo que frequentava o liceu e, em 1980, com 17 anos, editou o seu primeiro single, «Baltimore/Walking With You». Ainda antes de mudar o nome para Tori, Myra – seu nome de baptismo - gravou versões dos temas «A Case of You» de Joni Mitchel, «Strange Fruit» de Billie Holiday e «Ain't No Sunshine» de Bill Withers, recriações que veio a incluir nos seus concertos na década de 90.
Foi, então, que passou a chamar-se Tori Amos, devido a um comentário do namorado de uma amiga, que referiu que a cantora tinha mais cara de Tori do que de Myra.
Já em Los Angeles, a cantora assinou, em 1987, um contrato com a Atlantic Records, editora para a qual gravou no ano seguinte o desastroso álbum «Y Kant Tori Read», em memória do episódio da sua expulsão do Peabody Institute.

Em 1990, Tori Amos tentou uma nova abordagem a nível de interpretação, adoptando o estilo tão próprio de cantar que hoje a caracteriza. O resultado viu-se no EP, «Me and a Gun», de 1992, que foi alvo de críticas notáveis por parte da imprensa e deu origem a uma digressão pelo Reino Unido.
1992 foi também o ano da edição do primeiro álbum como cantora e escritora de canções. «Little Earthquakes» convenceu tanto o mercado britânico como o norte-americano e valeu à cantora a conquista de uma pequena legião de fiéis seguidores que, por alturas da edição do seu segundo álbum, «Under the Pink» (1994) tinha já adquirido proporções bem maiores. O sucessor de «Little Earthquakes» contou com a colaboração de Trent Reznor, dos Nine Inch Nails, que emprestou a sua casa nova para as gravações do álbum.
«Under the Pink» vendeu mais de um milhão de cópias e produziu o êxito «Cornflake Girl», que chegou a número quatro das tabelas britânicas, e colocou Amos lado a lado com cantoras como PJ Harvey e Björk, todas elas representantes de uma nova vaga de vozes femininas inteligentes que inundou o mundo discográfico nos anos 90.

«Boys For Pele» surgiu em 1996, e o tema «Professional Widow», nele incluído, foi remisturado por Armand Van Helden, tendo chegado a número um no Reino Unido.
Dois anos depois, Tori Amos lançou «From the Choirgirl Hotel» e, em 1999, foi a vez do álbum ao vivo «To Venus and Back», cuja edição coincidiu com a digressão norte-americana que a cantora realizou em conjunto com Alanis Morissette, ao longo de um mês.
"Strange Little Girls", o disco de 2001, é um conjunto de doze canções escritas e interpretadas por homens na sua versão original, casos de Lloyd Cole, John Lennon e Paul McCartney, Joe Jackson e Tom Waits.
Em Outubro de 2002, a cantora editou um novo conjunto de originais, intitulado "A Sorta Fairytale", onde desempenhou o papel de produtora, bem como o de narradora das histórias que deram forma ao disco. Seguiram-se mais quatro trabalhos, até ao mais recente “Abnormally Attracted to Sin”.

Alinhamento
Tori Amos – Losing my religion
Tori Amos – Professional widow
Kate Bush - Babooshka
PJ Harvey – To bring you my love
Tori Amos – Glory of the 80's
Fiona Apple – Fast as you can
Suzanne Vega – Songs in red and grey
Tori Amos – Silent all these years

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