Barco Ancorado 10/10/2013

Hoje assinala-se o 50º aniversário sobre a morte de Edith Piaf. Recordada como uma cantora francesa de referência, Piaf morreu há 50 anos, no sul de França, com uma hemorragia interna, cancro no fígado e após várias intervenções cirúrgicas. A artista tinha 47 anos e deixou para trás uma vida invulgar, intensa e dramática marcada pela morte de uma filha com dois anos e pelo desaparecimento do seu grande amor, o boxeur Marcel Cerdan, num acidente de avião na ilha de S. Miguel, nos Açores. A cantora não teve direito a uma cerimónia fúnebre religiosa, por ter casado duas vezes, mas milhares de fãs acompanharam-na até ao cemitério Père-Lachaise, em Paris, onde a sua campa continua a ser muito visitada. Edith Giovanna Gassion nasceu em Paris, a 19 de Dezembro de 1915, e cativou o público com a sua voz mas também graças à forma intensa e penetrante com que interpretava as suas canções, sempre vestida de preto. Piaf foi a primeira artista francesa a conquistar os tops americanos devido à popularidade de temas como 'La Vie En Rose', 'Hymne à L'amour' (dedicada a Marcel Cerdan), ambos escritos por Piaf, 'Milord' ou 'Non, Je Ne Regrette Rien'. Há mais de 20 anos que 'La Vie En Rose' integra a lista das dez canções francesas que arrecadam a maior parte de direitos de autor em todo o mundo. Em 2007 foi feito um filme sobre a vida de Edith Piaf que permitiu a Marion Cotillard, que a interpretou, ganhar o Óscar de Melhor Actriz. Em Portugal, no ano passado, Edith Piaf foi retratada num dos espectáculos de Filipe La Féria com a actriz Sónia Lisboa a fazer o papel principal. Alinhamento Edith Piaf (Milord); Edith Piaf (Non, je ne regrette rien); Charles Aznavour (La bohéme); Jacques Brel (Ne me quitte pas); Françoise Hardy (Tout les garçons et les filles); Edith Piaf (L´hymne à l´amour); Mireille Mathieu (Comme d´habitude); Serge Gainsbourg (Requiem pour un con); Adamo (Mes mains sur tes hanches); Edith Piaf (La vie en rose)