O presidente americano Barack Obama homenageou um grupo de figuras que se destacaram na política e na cultura, incluindo Bob Dylan. O cantor recebeu ontem a Medalha da Liberdade na Casa Branca - é o prémio civil de maior prestígio do país.
No início da cerimónia o presidente observou que era uma satisafação ver a casa cheia «o que é a prova de como o grupo é bom». Obama afirmou que os homenageados marcaram os americanos com as suas palavras e inspiraram o povo com as suas acções. Também foram homenageados o presidente israelita Shimon Peres, a ex-secretária de Estado Madeleine Albright e a escritora Toni Morrison.
Obama descreveu Dylan como uma personadidade única: «Não há figura maior na história da música americana», acrescentando que o «poder da sua voz rouca ajudou a redefinir não apenas a forma como a música passou a soar, mas também a maneira como passou a fazer as pessoas sentirem-se».
Quando a Casa Branca anunciou que Dylan seria um dos premiados deste ano, a justificação para atribuir uma medalha ao renovador da folk foi a seguinte: «Dylan teve uma influência considerável sobre o movimento dos direitos civis da década de 60 e teve um impacto significativo sobre a cultura americana nas últimas cinco décadas».
Dylan, de 70 anos de idade e 50 de carreira, continua a ser lembrado por músicas que se tornaram clássicos, como 'Like a Rolling Stone', 'A Hard Rain's A-Gonna Fall' e 'Desolation Row'.
Alinhamento
Bob Dylan (Jolene); Bob Dylan (Lay Lady Lay); Neil Young (Stringman); Leonard Cohen (Take this waltz); Lou Reed (Perfect day); Bob Dylan (Knockin on heavens door); Joan Baez (Imagine); Bruce Springsteen (The river); Bob Dylan (Things have changed)
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