sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 29/01/2010


Shane MacGowan dos Pogues e Nick Cave (os dois na imagem) vão colaborar com Bobby Gillespie (Primal Scream), Johnny Depp e a esposa Vanessa Paradis num tema cujas receitas vão reverter na íntegra para ajudar as vítimas do sismo no Haiti.
A canção em causa é uma versão do clássico 'I Put a Spell On You' de Screamin' Jay Hawking. É o próprio Shane MacGowan quem está a gerir o processo de gravação em Londres.

O single vai contar também com fotografias exclusivas assinadas por Danny Clifford. Esta não é a primeira vez que Shane MacGowan e Nick Cave unem esforços. Os dois músicos (e também amigos) lançaram um single juntos, em 1992, que tem como lado A a versão de 'What a Wonderful World' que Louis Armstrong popularizou.

Alinhamento
Nick Cave – Into my arms
Nick Cave – What a wonderful world (ft Tom Waits and The Bad Seeds)
Tom Waits – Little drop of poison
PJ Harvey – The letter
Leonard Cohen – Closing time
Nick Cave – Where the wild roses grow (ft Kylie Minogue)
Tindersticks – The other side of the world
Joy Division - Atmosphere
Nick Cave – The ship song (ft The Bad Seeds)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 28/01/2010


Os National lançam um novo álbum no próximo mês de Maio. Este será o sucessor do disco de 2007,"Boxer". O título e o alinhamento ainda não estão definidos.
O lançamento está previsto para o dia 6 de Maio. A edição é assinalada com um concerto nessa mesma noite no Royal Albert Hall, em Londres.
Esta quinta-feira, no Barco Ancorado, vamos falar um pouco da história de uma banda que já passou pelo Festival Manta, no Centro Cultural Vila Flor.

Nascidos originalmente no final dos anos 1990, em Ohio, nos Estados Unidos, os The National mudaram-se para Nova Iorque e, depois do habitual período de apresentações ao vivo em pequenos espaços, gravaram o seu primeiro disco.
Se, durante alguns anos, tudo foi relativamente discreto – os álbuns “The National (2001)”, “Sad Songs For Dirty Lovers” (2003) e o EP “Cherry Tree” (2004) circularam num universo mais ou menos fechado de admiradores do género “indie-rock” –, em 2005, com o lançamento de “Alligator”, o terceiro álbum, tudo mudou. De grupo de culto só para uma mão-cheia de pessoas passaram a grupo de culto de uma imensa minoria. Já o mais recente “Boxer”, que prossegue a linha dos discos anteriores, onde a voz de Matt Berninger sobressai e a melancolia é sempre doce, consolidou o grupo como um dos nomes pop-rock mais apetecidos do momento. À semelhança do que aconteceu com o registo anterior, a banda recebeu grandes críticas por parte da imprensa que não se cansou de elogiar o talento de Matt Berninger enquanto letrista e frontman da banda.

O primeiro registo dos The National surgiu em 2001 através de uma edição de autor. Dois anos mais tarde chegou ao mercado “Sad Songs for Dirty Lovers” que preparou a banda para o grande sucesso alcançado em 2005 com “Alligator” – um registo que foi considerado pela crítica especializada como o álbum do ano e que catapultou os The National para o estrelato. Depois da grande exposição mediática alcançada com “Alligator”, a banda entrou em digressão com os Arcade Fire, mostrando ser uma das bandas norte-americanas em maior ascensão na Europa.

Alinhamento
The National – Slow show
The National – Fake empire
Interpol - Specialist
Bloc Party – I still remember
The National – Green gloves
Franz Ferdinand – This fire
The Arcade Fire - Rebellion
The National – Squalor Victoria

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 27/01/2010


A compilação dos Pavement, "Quarantine The Past: Greatest Hits 1989-1999" (capa na imagem), vai ser editada no dia 8 de Março.
O disco vai ser composto por 23 músicas publicadas ao longo da primeira vida da banda de Stephen Malkmus (1989-99), e está longe de se reduzir ao levantamento da dúzia de singles editados pelo grupo.

Após mais de dez anos de paragem, a banda prepara o regresso ao activo este ano, com uma digressão mundial que começa na Nova Zelândia, no dia 8 de Março (data da edição europeia de "Quarantine The Past"), e que passa pela Península Ibérica, mais concretamente em Barcelona, no festival urbano Primavera Sound, a 27 de Maio.

Desconhecem-se datas nacionais para o trajecto ao vivo dos Pavement neste ano. Curiosamente, nem a banda, nem Stephen Malkmus a solo (ou sequer qualquer outro projecto de outro membro dos Pavement) tocaram alguma vez em Portugal.

Alinhamento
Pavement – The killing moon
Pavement - Here
Sonic Youth – Diamond sea
The Flaming Lips – Waitin´for a superman
Wilco - Everlasting
Pavement - Stereo
Tindersticks – All the love
Madrugada – Quite emotional
Pavement – Summer babe

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 26/01/2010


A banda de hard rock Scorpions anunciou no seu site oficial o fim da carreira. O grupo alemão, com mais de 45 anos de actividade, prepara-se para lançar o seu último álbum de originais de sempre, "Sting in the Tail", com lançamento previsto para 22 de Março.
Os autores da popular balada 'Still Loving You' só entram na reforma em 2012, quando terminarem a extensa digressão mundial de despedida, "Get Your Sting And Blackout World Tour", que começa este ano e que, muito provavelmente, vai passar por Portugal.

Os Scorpions tornaram-se numa das bandas de hard rock mais populares em todo o mundo, tendo também desenvolvido uma relação especial com os fãs portugueses através de numerosas visitas ao nosso país. Álbuns como "Love at First Sting" (de 1984) e "Crazy World" (de 1990) foram fenómenos de vendas mundiais.

Alinhamento
Scorpions – Still loving you
Scorpions – When the smoke is going down
Whitesnake – Is this love
Europe - Carrie
Scorpions – Lady starlight
Nazareth – Love hurts
Bon Jovi – Bed of roses
Scorpions – Moment of glory

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 25/01/2010


Win Butler, o homem forte dos Arcade Fire, foi desafiado pela Rolling Stone a fazer uma revisão sobre a última década da banda.
Na entrevista Butler reflecte sobre a recusa do grupo em assinar contrato com uma editora grande, mesmo depois de conquistar a fama global. «O que fazemos agora não é muito diferente do que fazíamos quando nos juntámos para tocar em Montreal, por isso quero que a banda continue o mais fiel possível a esse período. Escrever e fazer música segundo as nossas próprias leis», comenta Butler.

Win Butler confessa que encara a popularidade dos Arcade Fire alcançada com o primeiro longa-duração, "Funeral", com a mesma surpresa com que o grupo percebeu que havia filas de pessoas à espera para entrar no primeiro concerto em nome próprio da banda na Sala Rosa, uma das míticas salas de concertos de Montreal. «Tudo o que tem nos tem acontecido tem sido uma espécie de extensão do choque dessa noite», diz Butler. Na altura, o que estava na moda em Montreal era fazer shoegaze e pensámos que a atitude mais punk seria fazer pop. Sentíamos então que cada vez que tocávamos, tínhamos que provar qualquer coisa. Dar tudo em palco. (...) Li que o Krist Novoselic [baixista dos Nirvana], no funeral do Kurt Cobain, comentou que 'a grande lição que o Kurt deu ao mundo, foi a de que se fazes música ou arte, e se o mostras com tudo o que tens, isso é realmente tudo o que precisas de fazer'. Tudo isto tem imenso efeito em mim. Resume o que é a minha atitude em relação à música», acrescenta o mentor dos Arcade Fire.

Curiosamente, Win Butler, que cresceu num ambiente propício à composição musical devido ao facto do avô ser músico profissional, confessa que assistiu a poucos concertos na adolescência, embora cite Radiohead e Björk como os artistas mais influentes quando era mais novo. Quanto ao caminho percorrido pelos Arcade Fire logo a seguir à edição de "Funeral", confessa que de vez em quando parava para se perguntar como «é que tudo aquilo lhes estava a acontecer», sobretudo quando conheceu David Byrne e David Bowie, ambos na mesma semana. «Foram das primeiras pessoas que assistiram aos nossos concertos em Nova Iorque. E depois vieram falar connosco. Foi espectacular. Foi tal e qual como conhecer dois grandes professores», comenta Butler.

Quanto ao futuro, o líder dos Arcade Fire afasta a possibilidade de fazer edições a solo, reafirmando a sua paixão pela banda. De momento, o grupo está a preparar o terceiro longa-duração e sucessor de "Neon Bible", um disco onde não deverão faltar os temas controversos, já que o grupo é um fiel defensor da música como meio para a mudança social: «acho que a maior parte dos artistas balança entre pensamentos introspectivos e exteriores. Temos os Clash como hérois. E antes deles Bruce Springsteen e Bob Dylan. As pessoas que mais admiro e que mais me desafiaram criativamente fazem este tipo de arte... O George Orwell por exemplo - autor de livros como "1984" e "O Triunfo dos Porcos" - é um dos meus heróis particulares. E todas as suas criações eram políticas. Ele próprio diz que toda a arte é política, não há como fugir».

Alinhamento
The Arcade Fire - Haiti
The Arcade Fire – Crown of love
The National – Slow show
Sufjan Stevens – To be alone with you
The Arcade Fire - Rebellion
The Decemberists - Sleepless
The Arcade Fire – Wake up

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 22/01/2010


O falecido vocalista Michael Hutchence, a face principal dos INXS, nasceu no dia 22 de Janeiro de 1960, há precisamente 50 anos.
Inspirado por figuras como Jim Morrison (dos Doors) e Mick Jagger (dos Rolling Stones), o cantor australiano foi um dos grandes performers do pop-rock mundial dos anos 1980 e 1990, tendo sido decisivo na inscrição dos INXS numa nova vaga de bandas rock propensas a concertos de estádio, ao lado de contemporâneos como os U2, os R.E.M., os Simple Minds e os Depeche Mode.

Depois de um começo auspicioso no circuito da new wave australiana, os INXS iniciaram a sua caminhada triunfal de êxitos internacionais com a edição nos Estados Unidos do single 'The One Thing', em 1983. Desde então, durante 10 felizes anos, os hits sucederam-se: 'Original Sin', 'Listen Like Thieves', 'New Sensation', 'Never Tear Us Apart', 'Mistify', 'Need You Tonight', 'Suicide Blonde' ou 'Baby Don't Cry' são só alguns exemplos de um reportório bem abastecido de músicas que o público reconheceu. A partir do álbum "Full Moon, Dirty Hearts", de 1993, o ritmo de triunfos comerciais abrandou e o ciclo descendente iniciou-se.

A morte de Michael Hutchence ocorreu em circunstâncias estranhas, no quarto 524 do hotel Ritz-Carlton, em Sidney, onde foi encontrado morto na manhã de 22 de Novembro de 1997. As suspeitas apontaram para uma asfixia auto-erótica do cantor ou para simples suicídio.
O compatriota Nick Cave prestou-lhe tributo no funeral ao cantar 'Into My Arms'. E o amigo Bono dedicou-lhe a canção dos U2, 'Stuck in a Moment You Can't Get Out Of'.

Em Portugal, os INXS foram residentes habituais do nosso etér rediofónico e o álbum "Kick" (de 1987) vendeu-se bem no nosso mercado por um longo período de tempo. Contudo, os INXS estrearam-se apenas em palcos nacionais no ano de 1993, durante uma digressão de salas, tendo dado um concerto num lotadíssimo Pavilhão do Restelo, em Lisboa (a banda promovia então o álbum "Welcome to Wherever You Are").
No Brasil, os INXS foram uma das estrelas do cartaz do Rock in Rio de 1991. Quando já reformulados regressaram a Portugal, para um concerto nostálgico no festival Dunas de São Jacinto (nos arredores de Aveiro), em 2003, foi perceptível ainda a força da máquina ao vivo da banda dos irmãos Farriss e acima de tudo a ausência de Michael Hutchence que, com o seu carisma, havia empurrado o grupo para o estrelato.

Alinhamento
INXS – Beautiful girl
INXS – By my side
Tears for Fears - Shout
Simple Minds – Mandela day
The Cars - Drive
INXS – Never tear us apart
Billy Idol – Eyes without a face
INXS – Suicide blonde

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 21/01/2010


O jornal Telegraph compilou os gostos musicais de alguns dos ditadores recentes do mundo. A publicação britânica descobriu, por exemplo, que o homem forte do Zimbabwe, Robert Mugabe, 'morre de amores' pelo cantor Cliff Richard, uma predilecção romântica que encontra correspondência no gosto por Whitney Houston, demonstrado por Osama bin Laden. O líder da al-Qaeda também confessou em tempos que aprecia os riffs de guitarra dos Van Halen.

O coronel Kaddafi, da Líbia, pediu um autógrafo a Lionel Richie há uns anos. Por seu lado, o sérvio Slobodan Milosevic é mais clássico e prefere o rei dos crooners, Frank Sinatra, uma predilecção que começou na altura em que o ex-Presidente da Jugoslávia trabalhou como banqueiro em Nova Iorque, nos anos 70.

O gosto de Mahmoud Ahmadinejad por Chris de Burgh confirma a popularidade dos cantores românticos junto dos ditadores modernos. Não deixa de ser curioso saber que o líder de uma ditadura que se rege pelas leis do Corão, como a do Irão, aprecia a sexualidade latente da letra de temas como 'Lady in Red'.

Enquanto a pop é o estilo preferido dos ditadores, o rock parece ter mais adeptos junto dos líderes democráticos. O primeiro-ministro britânico Gordon Brown confessou que gosta de acordar com os Arctic Monkeys, enquanto David Cameron, o líder do Partido Conservador no Reino Unido, é fã dos Killers.

Alinhamento
Cliff Richard – Mistletoe & Wine
Whitney Houston – One moment in time
Lionel Richie – The magic of love
Frank Sinatra – My way
Chris de Burgh – Lady in red
Whitney Houston – Where do broken hearts go
Lionel Richie - Angel
The Killers - Human

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 20/01/2010


A cantora folk Kate McGarrigle (ao centro na imagem), mãe de Rufus e Martha Wainwright, faleceu na última segunda-feira com 63 anos, vítima de doença prolongada.
McGarrigle e a irmã Anne formaram as McGarrigle Sisters no final dos anos 60, tendo editado 10 álbuns e influenciado a folk anglo-saxónica das últimas décadas, especialmente no Canadá. O mais recente, "The McGarrigle Christmas Hour", data de 2005.

Rufus e Martha nasceram da união da cantora canadiana com o também músico Loudon Wainwright III.
Recentemente, McGarrigle colaborou com o filho na produção do espectáculo "Rufus!Rufus!Rufus! Does Judy!Judy!Judy" e cantou com ele no programa televisivo de Elvis Costello, "Spectacle: Elvis Costello with...". A veterana cantora também participou no filme-homenagem "Leonard Cohen: I'm Your Man".

Alinhamento
Rufus Wainwright – Going to a town
Rufus Wainwright – Paper moon
Antony and The Johsons – Hope there´s someone
Joan as Police Woman – To America (ft Rufus Wainwright)
Rufus Wainwright – Why does it always rain on me
Ed Harcourt – This one´s for you
Jeff Buckley - Lilac wine
Rufus Wainwright – The one you love

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 19/01/2010


Durante o dia de hoje, a canção dos Smashing Pumpkins 'Widow Wake My Mind' vai estar disponível para download livre no MySpace do grupo e também no site oficial. Basta clicar na barra do topo do MySpace para poder ter em sua posse o tema..

Depois de 'A Song for a Son', 'Widow Wake My Mind' é a segunda canção de "Teargarden By Kaleidyscope" de acesso grátis a todos os internautas.
"Teargarden By Kaleidyscope" é o primeiro lançamento não-convencional dos Smashing Pumpkins, que passaram a prescindir das edições tradicionais. A banda, que tem como único fundador resistente o líder de sempre Billy Corgan, vai lançar à vez cada um dos 44 temas alinhados para "Teargarden By Kaleidyscope" que será uma caixa de 4 EPs de 11 temas cada.

Os Smashing Pumpkins foram uma das maiores bandas de rock alternativo dos anos 1990, tendo ganho nome com álbuns de referência como "Siamese Dream" (de 1993) e o duplo "Mellon Collie and the Infinite Sadness" (de 1995).

Alinhamento
The Smashing Pumpkins – Bullet with butterfly wings
The Smashing Pumpkins - 1979
Jane´s Addiction – Everybody´s friend
Soundgarden – Black hole sun
Pearl Jam – Last kiss
The Smashing Pumpkins – Stand inside your love
Foo Fighters – Walking after you
R.E.M. - Everybody´s hurts
The Smashing Pumpkins - Today

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 18/01/2010


Martinho da Vila e Luís Represas são os mais recentes nomes confirmados no cartaz do Rock in Rio 2010. O músico brasileiro e o cantor português passam ambos pelo espaço secundário do festival, o Palco Sunset, este ano de novo «dedicado à experimentação e a encontros inesperados entre músicos», à semelhança do que aconteceu em 2008.

Muse e Ivete Sangalo são os outros nomes já avançados para o regresso do evento ao Parque da Bela Vista em Lisboa. Segundo um comunicado da organização, a edição de 2010 do festival vai contar com estrelas nacionais ao lado de artistas norte-americanos, brasileiros, britânicos e mexicanos.

Entretanto o jornal brasileiro Estado de São Paulo dá como certa a presença da estrela pop Lady Gaga em Lisboa, com Radiohead e AC/DC ainda na mesa de negociações da organização.
O Rock in Rio Lisboa 2010 decorre nos dias 21, 22, 27, 28 e 29 de Maio.

Alinhamento
Martinho da Vila – Trem das onze
Luís Represas - Sagres
Ivete Sangalo – Quando a chuva parar
Martinho da Vila – Mulheres
Luís Represas e Simone – Desencontros
Ivete Sangalo – Se eu não te amasse tanto assim
Martinho da Vila e Cátia Guerreiro – Dar e receber
Luís Represas – Yolanda
Ivete Sangalo e Maria Bethânia – Muito obrigado Axé

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 15/01/2010


Beyoncé e Jay-Z alcançaram o topo da lista dos casais mais ricos do mundo do entretenimento.
Segundo a revista Forbes, a cantora e o rapper amealharam 68 milhões de libras (cerca de 76 milhões de euros) entre Junho de 2008 e Junho de 2009, ultrapassando em grande medida os valores milionários associados a casais de Hollywood, como Harrison Ford e Calista Flockhart (46 milhões de euros) e Brad Pitt e Angelina Jolie (36 milhões de euros), que se ficaram pelas segunda e terceira posições, respectivamente.


É preciso descer ao 12º lugar da lista da Forbes para descobrir outro casal de músicos, neste caso, Faith Hill e Tim McGraw. As estrelas do country 'apenas' arrecadaram 19 milhões de euros no ano em questão. Victoria Beckham, Chris Martin (dos Coldplay, esposo da actriz Gwyneth Paltrow), Josh Kelley (casado com Katherine Heigl, a Lizzie de "Anatomia de Grey") e Keith Urban, o marido de Nicole Kidman, são os outros nomes ligados à música que integram a contagem dos 15 casais mais ricos do entretenimento.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 14/01/2010


Paul Simon e Art Garfunkel vão voltar a estar juntos no mesmo palco no próximo dia 24 de Abril. O concerto no New Orleans Jazz and Heritage Festival marca a segunda reunião em um ano da dupla que ficou celebrizada como Simon & Garfunkel, depois de um espectáculo em Nova Iorque, em Fevereiro de 2009.
Esta será a estreia de Art Garfunkel no festival da cidade que viu nascer o jazz. De acordo com o New York Times, este será também o único concerto do duo em solo norte-americano este ano. Os rumores de uma possível reunião começaram o ano passado depois do concerto em Nova Iorque, mas o regresso a tempo inteiro dos autores de 'Mrs Robinson' não parece estar para breve.
Lionel Ritchie, My Morning Jacket, Pearl Jam, Aretha Franklin, Van Morrison e B.B. King são outros dos nomes do cartaz de luxo da edição deste ano do JazzFest de New Orleans.

Alinhamento
Simon & Garfunkel – Bridge over troubled water
Simon & Garfunkel – Mrs. Robinson
Cat Stevens – Oh very young
Donovan - Atlantis
Bob Dylan – You belong to me
Simon & Garfunkel – Scarborough fair
Don Mc Lean - Crying
Joan Baez - Imagine
The Mamas & The Papas – Make your own kind of music
Simon & Garfunkel – The boxer

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 13/01/2010


Confirma-se um encontro gótico de terceiro grau: finalmente, Robert Smith vai trabalhar para um filme de Tim Burton. O líder dos Cure vai participar na banda sonora do novo filme "Alice no País das Maravilhas" do cineasta de culto americano.

Robert Smith vai assinar uma versão de uma das canções do clássico animado da Disney, Alice no País das Maravilhas (dos anos 1950), de título 'Very Good Advice'.
Os Tokio Hotel, Avril Lavigne ou os Franz Ferdinand são outros dos participantes da banda sonora da nova longa-metragem de Burton. A partitura original vai ser assinada pelo fiel colaborador do realizador, Danny Elfman.

O alinhamento da banda sonora de "Alice in Wonderland" contempla interpretações de Avril Lavigne, dos Owl City, dos Metro Station, Tokio Hotel, Robert Smith, dos Plain White T's, Franz Ferdinand e de Grace Potter And The Nocturnals, entre outros.
O filme estreia este ano nas salas portuguesas.

Alinhamento
The Cure - Lullaby
The Cure – Pictures of you
Tokio Hotel – Forgotten children
Avril Lavigne - Complicated
Franz Ferdinand - Ulysses
Tokio Hotel - Monsoon
Avril Lavigne – I´m with you
Plain White T´s – Hey there Delilah
The Cure – Love song

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 12/01/2010


Há precisamente 25 anos começava a primeira edição do Rock in Rio, num espaço que ficou conhecido como a Cidade do Rock, durante 10 dias (entre 11 e 20 de Janeiro de 1985).
O festival carioca tornar-se-ia histórico por desviar a rota das grandes estrelas rock de um circuito ao vivo quase sempre feito no hemisfério norte do planeta (entre a América do Norte, a Europa e o Japão).

Vários factores contribuíram para sobredimensionar a edição de 1985 do Rock in Rio para a categoria de memorável. O cartaz mediático (Rod Stewart, Queen, AC/DC, Iron Maiden, Yes, entre muitos outros), a experiência inédita de um evento desta envergadura num país tão populoso como o Brasil, a afluência diária de centenas de milhar de pessoas e a transição política para a democracia que coincidiu com o período do festival agigantaram sobremaneira a 1ª edição do Rock in Rio.

A ousadia da organização da 1ª edição do Rock in Rio pertenceu a Roberto Medina e o apoio institucional veio do patrocínio de uma grande marca de cervejas (que tentava a sua implantação junto do público jovem brasileiro) e de uma famosa cadeia de fast food.
Grandes nomes brasileiros também marcaram a vida do 1º Rock in Rio (Ney Matogrosso, Rita Lee ou Elba Ramalho) que representou um passo decisivo para a afirmação de uma nova geração de rock do país como os Paralamas do Sucesso, os Kid Abelha e, especialmente, os Barão Vermelho onde brilhava ainda o carismático vocalista (já falecido) Cazuza.

O Rock in Rio teve mais duas edições na Cidade Maravilhosa e espalhou a sua marca para festivais na Península Ibérica, nomeadamente para Lisboa, mantendo a aposta em nomes cimeiros e mundiais da pop, do rock e do metal (e não só).

Alinhamento
Rod Stewart - Sailing
Queen – Bohemian rhapsody
Whitesnake – Is this love
Scorpions – Lady starlight
Gilberto Gil – Could you be loved
Rita Lee – Jardins da Babilónia
Ney Matogrosso – Pavão misterioso
Elba Ramalho - Aconchego

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 11/01/2010


Se ainda fosse vivo, Elvis Presley completaria na passada sexta-feira 75 anos de vida. O Rei do Rock & Roll nasceu no dia 8 de Janeiro de 1935 numa casa de duas assoalhadas, em Tupelo, Mississippi. O seu irmão gémeo, Jesse, nasceu 35 minutos antes de Elvis mas não sobreviveu - e a partir daí nasceram várias lendas sobre a ocorrência.

Com um interesse musical precoce ligado ao gospel, ao blues, ao r&b e ao country, Elvis Presley iniciou em Memphis, onde residia desde os 11 anos, um percurso musical sem precedentes que fez dele o performer do rock & roll mais popular de sempre. Ninguém a título individual popularizou tanto o género como Elvis Presley - daí o título de Rei do Rock.

Fenómeno de popularidade de dimensão mediática inédita ao longo dos anos 50, Elvis Presley sobreviveu à invasão britânica dos anos 60 de bandas como os Beatles e os Rolling Stones quando editou o álbum do seu renascimento "From Elvis in Memphis", em 1969, logo após o seu famoso regresso à grande cena.
Os anos 70 foram mais penosos para o músico, marcados pelo divórcio com a sua única esposa de sempre, Priscilla, e por problemas de saúde ligados ao consumo de drogas que ditou a morte do Rei aos 42 anos, corria o ano de 1977.

Hoje, Elvis Presley tem um lugar dourado na história da música norte-americana, ao lado de gigantes como Frank Sinatra, Louis Armstrong, John Lee Hooker, Miles Davis, Marvin Gaye ou Bob Dylan. A sua influência na música do século XX é indesmentível e perpetua-se para os dias de hoje.

Alinhamento
Elvis Presley – Always on my mind
Elvis Presley – Are you lonesome tonight
Roy Orbison – Crying (ft K.D. Lang)
The Everly Brothers – All I have to do is dream
Cliff Richard – Dreaming
Elvis Presley – It´s now or never
The Rolling Stones – Out of tears
Creedence Clearwater Revival – Have you ever seen the rain
The Beatles – Hey Jude
Elvis Presley – Love me tender

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 08/01/2010


A banda conimbricense Sean Riley & The Slowriders actua esta sexta-feira no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor. Depois de “Farewell” (2007), trabalho que foi considerado uma das melhores estreias discográficas da história da música produzida em Portugal, Sean Riley & The Slowriders apresentam agora “Only Time Will Tell”, o segundo disco da banda composto por 12 belíssimas canções que têm sido extremamente bem recebidas pela crítica.

A intensidade melódica de “Houses And Wives”, a beleza de “Hold On”, a grandiosidade de “Tell Me Why” e a frescura de “Talk Tonight” confirmaram “Only Time Will Tell” como um dos grandes discos de 2009 e são a prova que Sean Riley & The Slowriders souberam fintar o fantasma do “difícil segundo álbum”.
São belíssimos temas como estes que passam na noite desta sexta-feira no Café Concerto do Vila Flor.

No Café Concerto do CCVF actua esta sexta-feira Sean Riley & The Slowriders. Amanhã será a vez dos “Old Jerusalem”. O título de uma canção de Will Oldham imediatamente imagina uma genealogia de melancólicos americanos.
Francisco Silva, o mentor deste grupo de geografia variável chamado Old Jerusalem, nunca escondeu as suas influências e afinidades. No seu mais recente disco, "Two Birds Blessing", as referências a Bill Callahan, Will Oldham ou Bon Iver assentam de forma elogiosa. É raro encontrar um artista português que chega ao quarto álbum e que consegue olhar para o seu passado discográfico com sentimento de missão cumprida. "April" (2003), "Twice the Humbling Sun" (2005), "The Temple Bell" (2007), e agora "Two Birds Blessing", confirmam-no como um dos melhores letristas e compositores portugueses deste novo século.

Alinhamento
Sean Riley & The Slowriders – Hold on
Sean Riley & The Slowriders – Houses and wives
The Legendary Tiger Man – These boots are made for walking (ft Maria de Medeiros)
Oioai – Pertencer (ft Xutos & Pontapés)
Sean Riley & The Slowriders – This woman
David Fonseca – A cry 4 love
Rita Redshoes – Dream on girl
Sean Riley & The Slowriders – Tell me why

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 07/01/2010


O grupo de synth-pop Alphaville actua na Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa, no dia 26 de Março.
A banda alemã notabilizou-se nos anos 80 pelos êxitos 'Forever Young' e 'Big in Japan', músicas que continuam a ser rodadas nas rádios e que têm merecido numerosas versões por outros artistas.
Os preços dos bilhetes variam entre os 30 euros (para a plateia) e os 35 (para a bancada).
O teclista Martin Lister, o guitarrista David Goodes, o baterista Pierson Grange e o obrigatório vocalista Marian Gold fazem parte da formação actual.

No ano de 1981, a Alemanha assistia ao nascimento de um novo grupo musical, os Alphaville. Inicialmente composto por Marion Gold e Bernhard Lloyd, este duo começou a marcar a diferença, chamando a atenção para o seu estilo inédito e alternativo. No Natal desse ano, os Alphaville fizeram a sua primeira aparição pública ao lado de um grande colectivo de artistas, e desde essa altura não deixaram que a crítica lhe tirasse os olhos de cima.
Na viragem de 1982 para 1983, chega à banda um terceiro membro, Frank Mertens, e é este trio que começa a preparar o álbum de estreia "Forever Young", editado via Atlantic em 1984. Com ele, os Alphaville solidificam uma posição no mercado alemão, mas também a nível mundial, em especial graças a clássicos como "Big In Japan", "Sounds Like A Melody" e "Forever Young", três singles extraídos do registo de estreia. No ano seguinte, é ainda extraído um quarto single deste álbum de lançamento, "The Jet Set", um tema polémico que, contudo, não recebe tantos aplausos como os anteriores.
Durante cerca de 10 anos, o colectivo de Berlim manteve-se afastado do palco, mas em franca produção de estúdio.

Em 1986, chega às lojas "Afternoons In Utopia", o segundo registo de originais dos Alphaville, sucedendo-se "Universal Daddy" e "Jerusalem". Até esta altura, a banda já tinha chegado ao sucesso, mas estava à procura de mais. Por isso, o trio decide juntar-se ao produtor Klaus Schulze.
Em 1989, "The Breathtaking Blue" conhece a luz do dia. O projecto musical dos Alphaville estava intimamente mergulhado na tentativa de ligar intimamente a música com a cinematografia, neste caso, transformando videoclips em curtas metragens. O esforço é recompensado com um Óscar de melhor curta metragem, por "Balance".
Os Alphaville fazem então história: são a primeira banda a editar em formato CD + graphics, o antecessor do actual formato DVD.
Em 1992, é tempo de fazer uma retrospectiva pelos anos de carreira dos Alphaville e é editada a colectânea "First Harvest". No mesmo ano, produzem o quarto registo discográfico de originais, "Prostitute". Entretanto, a vocalista Marion Gold começa, em paralelo, uma carreira a solo.
Em 1993, a banda decide pôr fim a 10 anos de interregno de actividades de palco, e realiza um grande concerto em Beirut.

Tinham passado os anos de ouro dos Alphaville. "Salvation" (1998) é um êxito, mas no ano seguinte é editado "Dreamscapes", um registo discográfico que vende incrivelmente bem, apesar de se tratar de um lançamento independente. À semelhança de Gold, Bernhard Lloyd também resolve experimentar seguir sozinho, e investir numa carreira a solo, em paralelo com o projecto colectivo. O último disco editado pelos Alphaville data de 2003 e chama-se Crazy Show. Alguns desses temas deverão passar pelo Campo Pequeno em Março, além dos maiores êxitos da banda alemã.

Alinhamento
Alphaville – Forever young
Alphaville – Sounds like a melody
Erasure - Breathe
OMD – Forever live and die
A-Ha – Hunting high and low
Alphaville – Dancing with me
The Human League - Human
Tears for Fears – Advice for the young at heart
Alphaville – Big in Japan

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 06/01/2010


Os Tindersticks vão fazer uma mini-digressão em Portugal no início de Fevereiro e, atenção (!), vão estar pela primeira vez na sua carreira em Guimarães.
As cinco datas servirão para o colectivo britânico apresentar o novo disco, "Falling Down a Mountain", com saída agendada para o final de Janeiro.

Nas cinco datas anunciadas pelos Tindersticks, a banda de Stuart Staples começa por actuar no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, no dia 3 de Fevereiro. No dia seguinte, toca no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. É a uma quinta-feira.
Seguem-se os concertos no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra (dia 5), no Teatro Municipal da Guarda (dia 6) e no Cine Teatro de Estarreja (dia 7).
Os Tindersticks são já uma presença regular em solo português, tendo passado pelo Coliseu dos Recreios, em Fevereiro de 2009 naquela que foi a sua última presença no nosso país.

Alinhamento
Tindersticks – All the love
Tindersticks – The flicker of a little girl
Nick Cave & The Bad Seeds – The ship song
Cousteau – The last good day of the year
Tindersticks – The other side of the world
The Decemberists - Sleepless
Madrugada – Quite emotional
Tindersticks – Let´s pretend

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 05/01/2009


A voz que hoje destacamos no Barco Ancorado calou-se no primeiro dia deste novo ano. A cantora Lhasa de Sela morreu pouco antes da meia-noite do dia 1, vítima de cancro da mama .
A notícia, inicialmente desmentida pela editora da artista como um mero rumor, foi depois confirmada por várias fontes oficiais.
"Lhasa sucumbiu a uma luta de 21 meses, que encarou com força e determinação. Ao longo deste período difícil, continuou a tocar a vida daqueles em seu redor com as suas características graça, beleza e humor ", pode ler-se num comunicado.
O Barco Ancorado faz uma singela homenagem a uma voz única e inconfundível. À voz da cantora nómada.

Lhasa de Sela já estava doente quando gravou o seu último álbum, um trabalho homónimo que ainda chegou a apresentar ao vivo, antes de ter de cancelar todos os concertos, para não prejudicar os tratamentos a que estava a submeter-se. Os seus últimos concertos aconteceram em Maio, na Islândia.
No comunicado assinado pelo manager de Lhasa de Sela, escreve-se que a autora de La Llorona deixa o companheiro Ryan, os pais, a madrasta, nove irmãos e irmãs, 16 sobrinhos e sobrinhas, um gato e "incontáveis amigos, músicos e colegas que a acompanharam ao longo da carreira, para não falar dos inúmeros admiradores em todo o mundo".

Lançados entre 1998 e 2009, os três álbuns de Lhasa - La Llorona, The Living Road e Lhasa - venderam cerca de um milhão de exemplares em todo o mundo.
Em Portugal, a "nómada" Lhasa de Sela, nascida nos Estados Unidos mas com profundas raizes no México e nos países francófonos, era uma artista de culto, tendo-se apresentado numerosas vezes nos palcos nacionais.
Vasco Sacramento, da promotora de espectáculo Sons em Trânsito, escreveu num emocionado comunicado que, das centenas de concertos com artistas estrangeiros que já organizou, "Lhasa de Sela foi claramente a que mais o marcou" .
"Não só pela sua voz única ou pela qualidade óbvia das suas canções e dos seus músicos, mas antes pela sua atitude desprendida e diferente do que é habitual assistir em muitos artistas", explica Vasco Sacramento. "Lhasa de Sela não estava interessada no estrelato, na fama ou no dinheiro. Não que quem aspire a isso seja menos válido. (...) Porém, a Lhasa era diferente. Parecia que cantava apenas por imperativo de consciência, sem grandes preocupações com estratégia de mercado. Daí apenas ter deixado três álbuns".

Lhasa amava o fado, principalmente, claro, Amália, que cantou nos seus concertos em Portugal. Lhasa adorava Lisboa, Bairro Alto, Alfama, mas também Sintra, Coimbra. Gostava de comer bacalhau em Xabregas. E o público português sempre lhe dedicou enorme afecto, esgotando todas as salas onde ela actuou no nosso país.
Fora dos palcos, Lhasa de Sela era simples e densa. Simples no trato, na forma como lidava carinhosamente com todos. Densa pela profundidade e maturidade que revelava, provavelmente fruto do nomadismo que marcou toda a sua vida. Lhasa partiu como sempre viveu. Sem grandes alaridos. Partiu livre. Como sempre viveu.

Alinhamento
Lhasa de Sela – De cara a la pared
Lhasa de Sela - Desierto
Lila Downs – La cumbia del mole
Rokia Traoré - Tchamanche
My Brightest Diamond – Goodbye forever
Lhasa de Sela - Peces
Beth Gibbons - Mysteries
Suzanne Vega – Songs in red and grey
Lhasa de Sela – Arbol del olvido

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Barco Ancorado 04/01/2010


James Blunt e o seu disco de estreia "Back to Bedlam" (2004) bateu a concorrência feroz de Amy Winehouse e Dido e conquistou o título do álbum mais vendido da década no Reino Unido. O álbum que apresentou o cantor britânico ao mundo deve muita da sua popularidade ao single 'You're Beautiful', tema que atingiu o primeiro lugar da tabela de singles britânica e norte-americana. "No Angel" de Dido e "Back to Black" de Amy Winehouse acompanham James Blunt no pódio.


No que toca às contas na Velha Albion, Blunt pode ter o disco mais vendido mas não é o artista com mais sucesso da década. Esse título fica nas mãos de Robbie Williams, com os seus mais de 12 milhões de discos vendidos de 1 de Janeiro de 2000 a Setembro de 2009. O ex-Take That é também o artista que mais álbuns coloca na lista dos 100 mais vendidos Cinco no total. Seguem-se os Westlife, com pouco mais de 10 milhões de exemplares vendidos, e os Coldplay, que se ficam pelos 9 milhões.

Eminem é o primeiro norte-americano a aparecer na lista dos 100 mais vendidos. O rapper ocupa o quarto lugar com 8 milhões de cópias vendidas. O autor de 'Lose Yourself' é também o artista mais vendido da década nos Estados Unidos (EUA), afastando os 'recuperados' Beatles do primeiro lugar. Curiosamente, os Fab Four não deram hipóteses na contagem dos álbuns. A compilação "1" foi o álbum mais procurado da década nos EUA, 30 anos depois da separação da banda.

O fenómeno do ano, Susan Boyle, consegue a proeza de colocar o disco de estreia, "I Dreamed a Dream", na 56ª posição da contagem dos mais vendidos nos últimos dez anos. Recorde-se que o álbum está nas lojas há pouco mais de um mês.

Alinhamento
James Blunt - 1973
Amy Winehouse – You know I´m no good
Dido – White flag
Robbie Williams – Angels
Eminem – Lose yourself
Westlife - Unbreakable
Coldplay – Fix you
The Beatles – A day in the life
James Blunt – You´re beautiful